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Traga o pai para a sessão


Nós vivemos em uma sociedade, infelizmente, de pais ausentes, fracos ou pouco atuantes. E, muitas vezes, justamente pela presença do pai ser tão incipiente, o paciente nunca o traz para a sessão.


E a gente vai falando da história do paciente a partir daquilo que ele traz, das coisas que ele conta, e podemos correr o risco de desconsiderar a importância que essa figura masculina tem na vida do paciente.


É o pai que triangula a relação binária entre a mãe e a criança pela primeira vez, ele representa a entrada na sociedade, ele representa a entrada da triangulação de uma outra pessoa, da diferença.


Quantas pessoas têm dificuldades sociais, relacionais e até com a própria realidade, por conta de pais que foram faltantes, infantis ou de pais que nunca agiram como pais?


A gente precisa convidar o pai para a sessão, porque, às vezes, o paciente não sabe que esse pai teve um impacto tão grande sobre ele.


E nós, terapeutas, podemos ajudar o paciente a reconhecer o pai nessa história e a curar feridas, que foram causadas em um momento tão interior a cognição que o próprio paciente não tem clareza.


Mas, que continuam exercendo uma influência em quem essa pessoa é hoje na vida adulta.


Eu sei que essa é uma fala um pouco mais apreciada por aqueles da psicanálise, mas mesmo que você trabalhe com outra abordagem, experimente trazer a figura paterna para a sessão e ver o quanto de abertura isso pode trazer para o seu paciente.


Terapeuta, também acha importante trazer o pai para a sessão? Acha que isso pode ajudar o paciente no seu processo de descoberta? Compartilha a sua visão aí nos comentários e vamos trocar figurinhas.


E se você tem algum paciente gay que precisa curar feridas e ser mais consciente, mostre para ele os espaços em que ele pode viver isso, como a minha Comunidade Gays Conscientes.


Bjpro6


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