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Não é só a sexualidade que precisa sair do armário


Existem muitas coisas e situações que fazem com que as pessoas guardem um fato para si e carreguem esse segredo por muito tempo.


Pode ser um abuso sexual, alguma deficiência, ser soropositivo, ter feito algo que considera errado no passado e qualquer outra coisa que não contam para ninguém.


O que percebemos no consultório é que o simples fato daquilo ser segredo causa um grande dano ao paciente.


Pois, além do segredo, ele carrega o medo de ser descoberto, imagina que se alguém souber o seu segredo não será amado, fica com receio do segredo destruir sua carreira, relacionamento, amizade etc.


E, muitas vezes, o espaço do consultório é o único, ou pelo menos, o primeiro ambiente que o paciente tem para se abrir e contar seu segredo.


É muito importante que o terapeuta trabalhe com esse paciente e ajude-o a lidar e a quebrar esse segredo.


Depois que o paciente contar esse segredo para o terapeuta é necessário que o profissional o ajude a generalizar isso para outras pessoas, a dividir com as outras pessoas com quem convive.


Porque, na medida que o paciente vai dividindo isso com outras pessoas, ele vai entendendo que aquele segredo não é algo feio, nem errado, nem precisa ser escondido.


Esse peso vai sendo quebrado e o paciente pode aprender a conviver com esse segredo de uma maneira mais confortável e com menos dor, seja ele a sexualidade, uma deficiência, ou algum trauma do passado.


Conta pra mim terapeutas como lidam com os seus pacientes com o peso do segredo? Alguma outra dica? Vamos trocar experiências.


Bjpro6

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