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Como ajudar o paciente gay que era religioso (Parte 1)


Um paciente gay com histórico religioso pode ter algumas questões específicas advindas dessa história. Bora pensar em como nós terapeutas podemos ajudá-lo?


Um paciente que veio de um contexto religioso pode estar acostumado com um processo de submissão.


É o mestre religioso que fala o que ele pode ou não fazer. Para ele ser amado ele precisa se conformar, tomar a forma esperada do seu mestre.



Mesmo estando há anos fora da religião, alguns continuam reproduzindo experiências de submissão para ser amado. E isso se dá em diversos ambientes.


Devemos resgatar sua autenticidade, o ajudando a romper com processos de busca pelo que ele perdeu na igreja, e que, talvez, ele queira compensar em outros locais, se submetendo.


Também vamos observar nesses pacientes a tendência a se massificar, já que dentro da igreja tem protocolos, jeito de se vestir, de falar...


É comum ver esse paciente tentando se adequar ao que se espera dele no grupo. Retomando uma posição massificada de busca pela aprovação do outro nas suas relações.


Também temos que ajudar o paciente a separar o que é moralidade de pecado religioso. Para ajudá-lo a construir uma moralidade a partir de si.


Ajudá-lo a separar o que é pecado do que é errado. Descobrir o que ele aprendeu que era pecado e, na verdade, não é errado, e que ele pode trazer para a vida dele sem culpa.


(Continua...)


O assunto é extenso, por isso, resolvi dividir essa postagem em duas. A primeira parte está aí e a segunda vocês acompanham no próximo “De Psi pra Psi”.


Sim, vou deixar vocês curiosos!


Bjpro6


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