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Vamos olhar para o abandono paterno?


Muitas pessoas que tiveram pais que foram embora quando elas eram pequenas, ou ainda estavam na barriga de suas mães, passam uma vida inteira acreditando que foram rejeitadas.


Mas, hoje vou acabar com essa mentira de uma vez por todas! Saiba que, se seu pai foi embora, ele não te rejeitou. Porque não tem como rejeitar um filho que ainda nem nasceu, ou que tem dois, três, quatro anos e ainda não se tornou uma pessoa.


O máximo que esse pai faz é rejeitar a própria experiência de paternidade. Ele rejeita a ideia de ser pai, rejeita a chance de ser pai, e rejeita a chance de conhecer e de conviver com o filho.


Se você acha que o seu pai te rejeitou, eu quero que você refaça isso dentro de você, porque você não é fruto de uma rejeição. Você é, no máximo, fruto de um abandono.


Mas, o abandono diz respeito ao abandonador. Quando um pai abandona um filho é sobre ele não conseguir cuidar, é sobre ele não ter força para ser um cuidador, não ter potência para ser um pai.


Quem abandona o próprio filho está revelando a própria impotência que tem para amar, para cuidar, para oferecer abrigo. Algumas pessoas conseguem ser pais e acolhem seus filhos e outras são fracas demais e vão embora.


Grave isso dentro de vocês! Muitos de nós, da comunidade LGBTQIA+, passamos uma vida reproduzindo uma experiência de rejeição, pensando que “Se eu tivesse valor, não teria sido rejeitado”, “Se eu fosse mais másculo ou mais feminina não teria sido rejeitado”...


Mas, eu quero plantar uma semente dentro do coração de vocês. E toda vez que esses pensamentos surgirem, que vocês se lembrem que não são frutos de rejeição, são, no máximo, frutos de um abandono.


E o abandono é sobre quem abandona e não sobre quem é abandonado!


Salve esse post e sempre que esses pensamentos surgirem, leia-o novamente. E nunca se esqueça que o abandono é sobre quem abandona e sua incapacidade de amar e não sobre quem é abandonado.


E se quiser cuidar da sua relação com o seu pai, a minha Comunidade Gays Conscientes pode ser um bom espaço terapêutico para isso.


Bjpro6

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