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Seu “gostar” pode estar carregado de preconceitos


Você também já justificou algum tipo de restrição afetiva com uma desculpa pra lá de antiga: “ah, eu não gosto!”? “Não gosto de cara alto”, “magro”, “gordo”, “velho”, “novo”, “não gosto de ser passivo ou ativo”...


Só que, o “gosto” não é uma coisa natural, é algo construído. Fruto da nossa formação social, de um processo que leva em conta aspectos culturais, sociais, ambientais e pessoais.


E se o nosso gosto é construído por meio de filtros que permeiam a nossa sociedade, é natural que ele reflita também a intolerância dela, já que vivemos em uma sociedade machista, racista, xenofóbica, homofóbica, transfóbica...


E todos esses preconceitos estão, em maior ou menor intensidade, presentes em nossas escolhas e expressões de afeto.


Mas, se o “gosto” é um processo de construção social, podemos mudá-lo e reconstruí-lo. Apesar de ser um processo difícil, quando encaramos nossos afetos e como expressamos preconceito através deles, podemos desconstruí-los.


Quando a gente não gosta de algo e não reflete porque não gostamos daquilo, a gente pode estar se privando de viver novas experiências e, pior, pode estar reproduzindo um preconceito, e impedindo o nosso corpo de viver coisas que o libertaria.

E, no fim, a desculpa do “não gosto” é só um jeito da gente se manter na zona de conforto. Olhe para os seus “gostos”, se questione de onde eles vem, busque desconstruí-los e permita-se viver novas experiências.


E se precisar de ajuda para olhar para isso e buscar novos caminhos, a terapia pode te ajudar. Deixa um “eu quero” ou me envia uma mensagem que posso te indicar um bom profissional para te ajudar com essa e outras questões.


Já tinha parado para pensar que o seu “gostar” é construído e pode estar carregado de preconceitos? Já tentou parar e pensar de onde vem esses gostos? Como eles foram formados? Já tentou desconstruí-los?


Se precisar de ajuda, já sabe, posso te indicar um bom terapeuta para te acompanhar nessa jornada de desconstrução.


Bjpro6



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