top of page

Se seu pai foi um bosta, você não está sozinho!


Infelizmente, no Brasil, as taxas de abandono parental são alarmantes. O que gera consequências para os futuros adultos que crescem com o trauma de terem sido abandonados, além da sobrecarga das mães solo.


Somente no primeiro semestre de 2020, mais de 80 mil crianças registradas nos cartórios brasileiros têm apenas o nome das mães nas certidões, segundo levantamento da CRC.


Em todo o Brasil são mais de 5,5 milhões de adultos que nunca tiveram o reconhecimento do progenitor, de acordo com o IBGE.


Dados do Instituto mostram ainda que cerca de 12 milhões de mães chefiam lares sozinhas, sem o apoio dos pais.


Das mães solo que sustentam a casa e que têm filhos menores de 14 anos, 56% vivem abaixo da linha da pobreza. Já quando a responsável é mulher preta ou parda, o mesmo índice sobe para 64%.


Já segundo o Instituto Vidas Raras, quase 80% das crianças com algum tipo de doença rara no Brasil sofrem abandono afetivo paterno.


Só no Estado de SP, de janeiro a outubro de 2017, foram registradas cerca de 65 prisões por dia de pais que não pagaram pensão alimentícia para os filhos.


E o abandono pode ocorrer também dentro de casa, quando o pai pouco se importa com a vida do filho. Ou com aqueles que registraram a criança, mas optaram por nunca terem contato.


Ter um bom pai, infelizmente, é algo raro. Então, se o seu pai não foi bom para você, não se sinta culpado, essa é a realidade para a maioria das pessoas. Você é especial mesmo que seu pai não tenha enxergado isso.


Como é a relação com o seu pai? Você tem algum amigo ou familiar que cresceu sem a presença do pai? Conta aí nos comentários e vamos compartilhar histórias.


E se você é um homem gay e quer ser mais consciente e aprender a lidar com alguns traumas, como o abandono parental, participe da minha Comunidade Gays Conscientes.


Bjpro6

541 visualizações0 comentário

Posts recentes

Ver tudo

É possível parar a compulsão de uma vez?

É comum quando percebemos um comportamento compulsivo a gente querer se livrar daquele componente de uma vez só. Então, se eu me masturbo muito quero parar e nunca mais fazer. Ou se como muito doce, q

bottom of page