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Nos elogios nocivos ao menino gay


Muitos pais, nas melhores das intenções, fazem muitos elogios aos filhos. “Meu filho é inteligente”, “É forte”, “Dança bonito”, “É um príncipe”, faz isso ou faz aquilo...


Porém, de maneira geral, as adjetivações na infância, sejam elas positivas ou negativas, seja como uma crítica ou um elogio, elas costumam ter um impacto negativo na vida da criança.


“Como assim, Caio? Mas, até os elogios?”. Sim, até os elogios! E vou explicar com um exemplo bem comum.


A mãe vive falando para o seu filho: “Você é um príncipe”, “Você é guerreiro”, “É muito corajoso”... Mas, se o menino chorar por algum motivo, a mãe já fala: “Um príncipe não chora” ou “Um menino corajoso não sente medo”...


E com isso ela vai fazendo esse menino acreditar que é errado sentir medo, que ele não pode chorar ou demonstrar seus sentimentos. E um elogio pode começar a contribuir para um processo de compartimentalização.


Ou seja, com medo de ser descoberto como diferente, o menino passa a esconder seus sentimentos, seus gostos e tudo o que pode fazer as pessoas desconfiarem que ele é diferente dos outros meninos.


Então, todas as adjetivações, as negativas por motivos óbvios, mas também as positivas, elas têm impacto negativo na vida das crianças.


“Então, não posso mais elogiar as crianças, Caio?”. Claro, que pode! Mas, não eleve isso como uma característica da criança e nem a impeça de ser outras coisas também ou de demonstrar o que elas sentem.


Se você passou por algo parecido e quer entender mais sobre compartimentalização, assista a minha aula sobre o tema!


Quando falamos da formação de uma criança temos que estar atentos para não impor características ou talentos, que talvez ela nem se identifique. Deixa-a ter liberdade de experimentar, vivenciar e descobrir suas próprias aptidões.


Conta pra mim aí nos comentários, você também recebeu elogios na infância que fizeram você acabar escondendo seus sentimentos, ou te impediram de experimentar outras vivências?


Bjpro6

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