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Como ajudar seu paciente a sair do armário


Tenha clareza que essa é uma decisão dele. Não empurre o paciente para fora do armário, nem o ajude a ficar. Esteja por perto, mas permita que ele tome a própria decisão.


Cuide das fantasias do seu paciente. Alguns vão achar que sair do armário vai acabar com a vida deles, outros que serão só flores, e nenhum dos dois cenários é real. Haverá coisas boas e ruins nesse processo. E ele precisa saber de ambas.


Cuide das coisas concretas. Esse paciente tem uma família que ele depende financeiramente? Ele consegue se manter caso precise sair de casa? Ele tem rede de apoio?


Ajude o seu paciente a pensar qual é a melhor forma de sair do armário para cada pessoa. Se é escrever uma carta para a mãe, contar primeiro para os amigos... Pense com ele sobre o como.


Fique disponível para o grande dia. Se revelar pode ser algo difícil e gerar muito sofrimento. É importante que o terapeuta esteja disponível caso o paciente precise de uma sessão extra ou uma ligação.


Antes de sair do armário o paciente vai se beneficiar de uma rede de apoio. Ajude-o a ir em lugares em que possa conhecer amigos gays, ter pessoas como ele ao redor pode ser um grande incentivo.


Sair do armário é só o primeiro passo. Depois da saída oficial pode ter muitos desdobramentos. É importante o terapeuta estar preparado para ajudar o paciente a sustentar a sua saída.


Pode ser que ele viva um momento de arrependimento, de achar que está muito difícil. Mas, se o terapeuta fizer uma construção bem-feita ele terá força egóica o suficiente para tole