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Continuando o artigo anterior, vou seguir destacando alguns aspectos importantes que nós terapeutas temos que observar nesses pacientes em específico...
O sentimento de culpa costuma ser muito presente. Por um lado, ele sente culpa por estar na igreja, porque ele está “agradando” a Deus, mas ele não está sendo fiel a sua sexualidade.
Quando ele sai da igreja e pode viver a sua sexualidade, a culpa passa a ser por estar “falhando” com Deus.
O processo de culpa pode ser tão intenso, que esse paciente acaba buscando relações culpabilizantes em outros lugares.
Nós como terapeutas temos que ajudar nesse processo de entender e desmistificar o lugar da culpa junto com esse paciente.
Também temos que ficar de olho na perda do amor (das relações e dos lugares sociais). E pensar com esse paciente como construir espaços familiares de revinculação do amor, fora da igreja.
Outra dica é ajudar o paciente a separar “Deus” de religião. Porque Deus não é uma ‘coisa’ que está garantida como uso exclusivo da religião.
O paciente pode se vincular com Deus, ter espiritualidade, se sentir amado e abençoado, mesmo que esteja fora da religião.
E para finalizar, é super importante colocar em conflito a ideia de Deus com a experiência de Deus. Às vezes, o paciente aprendeu uma ideia de Deus rígido e opressor, mas a experiência particular que ele tem com Deus é muito mais acolhedora e amorosa.
Conta pra mim terapeuta já reparou em alguns desses aspectos que destaquei nessa postagem? Tem mais algum que considera relevante? Compartilha aí com a gente!
Bjpro6
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