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A marca da vergonha que o homem gay carrega


Ainda na infância, o menino gay é discriminado pela sociedade e, na maioria das vezes, não encontra apoio ou segurança em sua família, que também o discrimina.


Assim, a criança aprende que se ela for quem realmente é, nem mesmo a própria família vai amá-la. E ela começa a ter vergonha e a esconder partes de quem ela é para conseguir ser amada. O que chamamos de compartimentalização.


Além da nossa sexualidade, sentimos vergonha e passamos a esconder também a nossa sensibilidade, a criatividade, o prazer em dançar, o gosto pela arte e qualquer outra coisa tida “como de viado”.


Por fim, escondemos boa parte da nossa identidade e de quem somos de verdade, e sair do armário não faz essas coisas voltarem automaticamente.


Quando adultos, isso pode gerar em nós uma desconfiança generalizada. Nos relacionamentos continuamos tentando esconder partes de nós, por medo de sermos rejeitados.


Aprendemos a amar sendo amados. Quando não somos completamente amados naquilo que somos por nossos pais, amigos e educadores, aprendemos que amar é errado e temos uma tendência a rejeitar o amor.


E não só nos relacionamentos amorosos. Ferimos nossa capacidade de amar e de nos amar, nossa capacidade de cultivar um amor-próprio.


A cura para a compartimentalização e para superar essa vergonha do que somos está em experiências de amor reparadoras, que te aceitem por inteiro. Encontre espaços de intimidade e encare a chance de se revelar.


Bjpro6

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