1. Entender que a culpa não é sua
Que você não é assim, simplesmente, porque é. Mas, porque você vive em uma sociedade que, infelizmente, não estendeu espaço para que você vivesse a sua sexualidade de um jeito digno.
2. Ter consciência crítica
É importante resgatar a sua história para separar o que você é do que foi feito com você, do que foi produzido socialmente.
3. Falar e falar
Coloque o assunto em pauta! É importante dividir seus sentimentos e seus medos. Falar pode fazer o fardo ficar mais leve.
4. Explore
Não se prenda a uma única vivência! É importante se abrir para o novo mesmo com medo. Também há experiências boas no mundo!
5. Não se Violente
Não é porque a sua primeira experiência foi traumática, que você merece ser tratado como sem valor. Você tem valor e deve escolher experiências que reforcem isso.
6. Procure ajuda
Se é difícil cuidar disso sozinho, pense em procurar terapia ou participar de espaços terapêuticos (a Comunidade Gays Conscientes, com certeza, pode te ajudar).
No final das contas, o que mais pode ajudar a gente é tomar consciência e ressignificar esse passado. O seu passado não precisa definir o seu futuro.
Ao longo das últimas semanas falei sobre uma temática que não é comumente abordada, que é a construção da sexualidade do menino gay, como ela acontece em diversas fases da vida, as consequências dessas experiências na vida adulta e hoje resolvi trazer algumas dicas de como vocês podem inaugurar novos processos e novas maneiras de se relacionar, para que os traumas e as dores do que foi vivido na juventude, não siga atrapalhando como você se relaciona hoje.
Espero que ajude e que vocês compartilhem outras dicas, que funcionam para vocês e podem ajudar outros que também estão nesse processo de descoberta e de busca por novas formas de se relacionar.
E quem quiser entender mais sobre todos esses processos, a minha Comunidade Gays Conscientes aborda esse e outros temas relevantes com muito conteúdo e troca de experiências e vivências entre os participantes.
Bjpro6
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