Muitos de nós temos um eu idealizado. Aquilo que gostaríamos de ser, que gostaríamos de avançar, de nos tornar e de evoluir. E, muitas vezes, quando alguém ouve falar do “ideal de eu” na psicologia, as pessoas confundem esse “ideal de eu” com o eu ideal.
O eu ideal é o que as pessoas querem se tornar. Porém, o “ideal de eu” não é o eu ideal. O “ideal de eu” é aquilo que a gente é, mas a gente não sabe que é. A maioria de nós, realmente, acredita ser uma coisa, quando na verdade somos diferentes daquilo que acreditamos. E é justamente por não sabermos quem a gente é que, muitas vezes, entramos em processos de conflito e sofrimento.
Por exemplo, imagina um homem que pensa ser um homem de família, que cumpre as regras sociais, belo, recatado e do lar. E esse é o “ideal de eu” dele. Porém, isso não é o que ele é de verdade. Isso é o que ele gosta de acreditar que é. E isso faz com que ele se sinta seguro e, inclusive, norteia as escolhas dele.
Só que um dia ele está em uma conferência do trabalho e conhece uma mulher, fica encantado por ela, trai a sua esposa com essa mulher e perde uma reunião importante do trabalho para poder estar com ela.
Neste momento, surge um grande conflito. Porque aquilo que ele achava que era, desmorona diante daquilo que ele realmente é: um homem com desejos e paixões.
E a gente pode extrapolar isso para várias situações e experiências na vida. Quando aquilo que a gente realmente é entra em conflito com o que a gente acha que é, vivemos situações de sofrimento.
E você, será que sabe quem você realmente é?
Nas próximas postagens vamos falar sobre “ideal de eu”. Acompanhe e venha comigo entender um pouco mais desse conceito.
E se você tem vontade de desenvolver mais autoconhecimento e ter coragem de ser quem você é, venha conhecer a minha Comunidade Gays Conscientes.
Bjpro6
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