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Estar em comunidade cura feridas sociais


Todos os direitos conquistados até hoje na comunidade LGBTQIA+ são frutos da organização e da luta dos grupos e entidades que representam a causa. Sim, estar em comunidade é terapêutico.


Esse movimento, que começou no Brasil na década de 1970, surgiu com pequenas publicações alternativas e o nascimento de instituições organizadas.


O primeiro jornal de temática homossexual com grandes tiragens foi “O Lampião da Esquina”, fundado em 1978 e de circulação nacional.


No mesmo ano, nascia o primeiro grupo homossexual do Brasil: o Somos – Grupo de Afirmação Homossexual, formado inicialmente por homens gays.


Já na década de 1980, a comunidade se reorganizou em uma resposta à epidemia de Aids. Lideraram o movimento o Grupo Gay da Bahia – GGB e o Triângulo Rosa, do Rio.


Mas, foi na década de 1990, que a comunidade passou a ganhar mais visibilidade, abrindo espaço para a conquista de direitos. Muitos deles, só vieram a partir de decisões do poder Judiciário ou Executivo e não de novas leis.


Entre as principais conquistas estão a união civil estável e o casamento civil entre homossexuais; a criminalização da homofobia e da transfobia; o fim da proibição para doar sangue...


A possibilidade de os transgêneros alterarem em cartório o nome e o registro de sexo no registro civil; ou adotarem o nome social no SUS, ENEM, órgãos públicos, estatais e instituições de ensino.


Além da grande exposição das lutas da comunidade na Parada do Orgulho LGBTQIA+ de São Paulo, que teve início em 1997 e, atualmente, é uma das maiores celebrações da diversidade do mundo.


Provavelmente, nenhuma dessas conquistas seriam possíveis se os representantes dos grupos que formam a sigla LGBTQIA+ não tivessem se reunido, se organizado em comunidade, ganhado as ruas e lutado pelos seus direitos.


O caminho ainda é longo e ainda temos muito o que conquistar, e só o faremos se estivermos cada vez mais organizados e unidos em nossos propósitos.


Bjpro6

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