Durante muito tempo, a Psicologia focou em tratar de patologias, mas em meados da década de 90 a chamada Psicologia Positiva ganhou notoriedade.
São recrutados voluntários para participar de uma pesquisa sobre o bem-estar da população brasileira, pelo Instituto de Psicologia (IP) da USP e o Centro de Pesquisa Aplicada em Bem-estar e Comportamento Humano (CPBEC).
O estudo deve investigar 1.600 pessoas maiores de 18 anos que estejam dispostas a responder a um curto questionário on-line.
O objetivo é estabelecer uma Escala Brasileira de Bem-Estar Subjetivo (EBBES), e o experimento está sendo desenvolvido pelas pesquisadoras de pós-doutorado Renata Pereira de Felipe e Ana Carla Crispim, e coordenado pela professora Emma Otta.
Segundo uma das profisisonais, é o primeiro centro de pesquisa em bem-estar humano do País, e tem como foco, criar uma escala para auxiliar outros projetos e aumentar o entendimento sobre a questão.
“A psicologia por muito tempo esteve focada em resolver patologias. Na década de 1990, ganha notoriedade uma nova vertente de estudo, a Psicologia Positiva. A sociedade também quer entender o que faz certas pessoas se sentirem bem e serem saudáveis”, explica Renata.
A vertente já é trabalhada em outros países, mas varia de acordo com os costumes e da cultura de cada localidade.
O estudo deve abordar aspectos como emoções positivas, intervenções comportamentais e a base neural de processos sociais e afetivos.
Estão envolvidos equipes interdisciplinares, abrangendo a psicologia, neurociência e ciências da saúde, com interseções com ciências sociais humanas e aplicadas.
Com as informações de Jornal da USP
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