Existe um processo muito comum que acontece com mulheres quando elas têm filhos homens gays. É o que a gente pode chamar do processo de compensação.
Quando o menino é pequeno, mesmo que ainda não tenha desenvolvido a sua sexualidade, pode ter uma sensibilidade e coisas em seu desenvolvimento que apontem para uma homossexualidade no futuro.
E muitos pais, diante disso, começam a rejeitar os seus filhos. E diante dessa rejeição, a mãe fica tão apavorada que quer tentar cumprir a função de mãe e de pai, tentando compensar a falta desse pai.
Por exemplo, ela elogia o filho por ela e pelo pai. E os elogios são em coisas que ela valoriza como escrever poesia, pintar um quadro ou ir bem na escola, geralmente, coisas do espectro feminino.
E esse menino vai aprendendo que para obter esse olhar de aprovação da mãe precisa fazer mais coisas que ela gosta. E isso só aprofunda a distância entre esse pai e esse menino.
Porque quanto mais o pai olha para o filho, mais ele reconhece características femininas nele e fica mais difícil dele se identificar com o filho.
Mas, esse não é um post para acusar as mães. É só para alertá-las desse fenômeno. A mãe que tem um filho que pode vir a ser gay, deve procurar referências masculinas saudáveis para ele.
Se não for o próprio pai, pode ser um tio, o avô, ou até mesmo um amigo mais velho que é um homem gay e que possa trazer para esse menino uma experiência masculina saudável.
E a mãe pode se ocupar de amar e de cuidar desse filho, mas não tentar super compensar, porque isso pode trazer danos para a relação deles no futuro.
Como foi a relação com a sua mãe na infância? E com o seu pai? Lendo esse post conseguiu identificar alguma situação de super compensação? Coloca aí nos comentários e vamos compartilhar nossas experiências.
E se você for um homem gay, dá uma olhada na Comunidade Gays Conscientes, um espaço de desenvolvimento, autoconhecimento e cura das nossas feridas emocionais.
Só vem!
Bjpro6
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