Antigamente, psiquiatras chegaram a usar diferentes técnicas para tentar reverter a orientação sexual, que consideravam um distúrbio: hipnose, choques, lobotomia...
Em 1973, a Associação Americana de Psiquiatria – APA e em 1990 a Organização Mundial da Saúde retiraram a homossexualidade da lista de doenças.
De lá para cá, estudos científicos realizados em todo o mundo ressaltam que não é possível provar que medidas de reorientação sexual são eficazes.
Muito pelo contrário! Uma das maiores pesquisas já feitas sobre a “cura gay”, conduzida pela APA, revelou que esses pseudotratamentos, além de ineficazes são prejudiciais.
Em dois anos de pesquisa, uma força-tarefa da entidade analisou cerca de 83 estudos sobre orientação sexual conduzidos desde 1960.
E concluiu que as tentativas de “cura” resultaram no desenvolvimento de transtornos mentais como depressão, confusão mental, ansiedade, isolamento social e pensamentos suicidas.
Segundo a APA, os terapeutas devem ajudar seus pacientes por meio de terapias que envolvam aceitação, apoio e exploração de identidade, sem imposições.
Sim, os gays precisam de cura, mas em relação as feridas e traumas que eles viveram por familiares, professores ou figuras de autoridade preconceituosos.
Se você quer atuar promovendo cura de verdade para essas pessoas estude e se aprofunde no tema.
No Brasil, desde 1985 o Conselho Federal de Medicina se posiciona afirmando que a homossexualidade não é uma doença. E desde 1999, o Conselho Federal de Psicologia, que regulamenta a profissão no país, proíbe que profissionais de psicologia atuem de forma a patologizar a homossexualidade.
Para quem quiser se aprofundar no tema, conheça o meu curso “A Homossexualidade no Consultório Psi”, que é voltado para psicólogos e profissionais da área da saúde que desejam trabalhar no acolhimento e na ajuda terapêutica de pessoas gays.
Bjpro6!
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