No primeiro setênio, ou seja, no período que vai do nascimento aos 7 anos de vida, a criança é como uma esponja, que vai absorvendo todas as informações do mundo, imitando e reproduzindo o que escuta e vê.
E elas absorvem tanto os bons como os maus exemplos, entre os maus está o preconceito. Costumeiramente ele não é nomeado diretamente para a criança, mas seja por oposição ou por absorver o que acontece no ambiente a criança tem contato com ele.
Por exemplo, se a mãe fala que o magro que é bom, a criança por oposição entende que o gordo é ruim. Se o branco que é bonito, a criança entende por oposição que, então, o negro é feio.
Com a homossexualidade é a mesma coisa. Os pais não precisam dizer para a criança: “Ser gay é ruim, é feio ou errado”. Mas, se aparece um homossexual na televisão e o pai muda de canal e olha pra mãe com uma cara feia.
Ou quando um casal gay se beija na novela e o pai fala que aquilo é um absurdo. Ou quando um tio ou um amigo é mais afeminado e alguém da família faz uma piadinha ou uma careta.
Ninguém precisou dizer nada diretamente para a criança, ela está ali e está absorvendo tudo que acontece no ambiente.
Nesse momento da infância, a criança está muito aberta, recebendo todos os estímulos, e são esses estímulos sutis que vão chegando, que ajudam a construir a leitura de mundo da criança.
Você já tinha parado para pensar como o que falamos ou fazemos pode influenciar como uma criança enxerga o mundo? Ou lendo esse post lembrou de situações parecidas que presenciou na sua infância? Conta aqui nos comentários.
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