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Foto do escritorCaio Graneiro

Acho que meu filho é uma criança LGBT. E agora?


A infância tem um impacto em todo o nosso desenvolvimento psíquico, por isso, o primeiro passo é acolher, ouvir e conversar com o seu filho.


Pergunta o que ele sente, do que ele gosta, tenta entender as informações que ele traz sobre o próprio corpo, se aceita, se nega... É importante ouvi-lo e não forçá-lo a nada.


Dê abertura para que seu filho experimente, para que brinque com brinquedos ou que use roupas e acessórios atribuídos a um gênero diferente do dele.


Lembrando que, ele gostar de boneca ou de passar batom, não quer dizer, necessariamente, que seja gay, pode ser pura curiosidade, típica de qualquer criança.


Dê liberdade para que ele faça as atividades que gosta como pintar, dançar, escrever poesias, não o obrigue a fazer atividades atribuídas aos meninos, como futebol ou jiu-jitsu.


Pergunta se ele sofre bullying na escola, é nessa época que surgem os apelidos maldosos, dê apoio, vá até a escola e busque uma solução junto a entidade.


Mesmo que ainda tenha dúvidas e não entenda muito do universo gay, abrace e acolha o seu filho, isso já garante a ele saúde emocional.


Uma vez que, estatísticas apontam que a população LGBTQIA+ tem de 2 a 4 vezes mais chances de cometer suicídio, principalmente, pela não aceitação da família e dos pais.


Mães e pais, espero que as postagens sobre o tema os ajudem a entender os sofrimentos do seu filho e como ajudá-lo a entender e a passar pelas fases da vida com menos angústias e se sentindo acolhido.


E, você que já é adulto, comenta aí como foi a sua infância? Teve apoio dos seus pais? Se eles tivessem lido esse post você teria uma juventude melhor e com menos sofrimentos?


E para quem quiser entender melhor como é a infância do homem gay, pode conferir a “Aula de Compartimentalização”, uma aula especial e totalmente gratuita sobre o tema. Confere lá!


Bjpro6


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